sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Inaugurada a nova sede da SEDIS da UFRN

Foi inaugurada nesta sexta-feira, 20 de agosto, na Universidade Federal do Rio Grande do Norte, a nova sede da Secretaria de Educação a Distância (SEDIS). Estiveram presentes na cerimônia o reitor José Ivonildo do Rêgo, a vice-reitora Ângela Paiva, o secretário de Educação a Distância do Ministério da Educação Carlos Eduardo Bielschowsky, a secretária de Educação a Distância da UFRN Vera Lúcia do Amaral, o professor Jaziel Martins Sá, diretor do Centro de Ciências Exatas e da Terra (CCET), e Renato Morais, diretor de Educação a Distância da Universidade Estadual de Pernambuco (UPE).

Em 1997, deu-se início a Educação a Distância no país e, hoje, são em torno de 850 mil alunos de graduação nessa modalidade, afirmou Carlos Eduardo Bielschowsky, secretário de Educação a Distância do Ministério da Educação.

“A educação a distância é importante para a melhoria da educação presencial. Mas ainda há a necessidade de expandir os avanços nessa área, para que seja um instrumento na melhoria da qualidade da instituição, e consolidar o nosso compromisso com o Estado”, disse o reitor Ivonildo do Rêgo. Na década de 70, foi iniciada uma experiência importante na educação a distância com a Televisão Universitária (TVU), mas que foi descontinuada. Em 2003, a discussão sobre o tema foi retomada, época em que o Brasil vivia um atraso no uso dessa ferramenta importante na educação. Os primeiros cursos na UFRN começaram em 2005.

“A UFRN está bem classificada no contexto nacional. Nós temos aqui um sistema que alcançou a qualidade. Conseguiu ampliar o acesso ao Ensino Superior, espalhando oportunidades pelo Estado. Com focos importantes, como a formação de professores e cursos para a melhoria da administração pública”, disse Carlos Bielschowsky .

A nova sede utilizou como modelo a Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro (CECIERJ/CEDERJ) para implantação da educação a distância na UFRN. “A concretização desse prédio representa o trabalho de uma equipe, hoje com mais de 50 pessoas, que vem executando projetos pedagógicos inovadores”, disse Vera Lúcia do Amaral. A secretária agradeceu ao professor Ivonildo do Rêgo pelo respaldo e apoio empenhados, à professora Carmem Rêgo e aos parceiros no pólo de Pernambuco.

A nova sede da Sedis custou R$ 1.104.728,40, com recursos oriundos do REUNI e do Ministério da Educação.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Retorno às aulas

Prezado aluno,
Hoje, 16 de agosto, estamos dando início às atividades acadêmicas de 2010.2 dos cursos da Universidade Federal do Rio Grande do Norte. Portanto, os encontros tutoriais presenciais começam esta semana, na sede do polo. Avisamos que a plataforma moodle já está atualizada e ativa para seu uso.
Abraços

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Secretaria de Educação a Distância inaugura nova sede dia 20

A Secretaria de Educação a Distância da UFRN (SEDIS) inaugura sua nova sede no dia 20 de agosto. O evento de inauguração contará com a presença do reitor José Ivonildo do Rêgo, do secretário nacional de Educação a Distância e do diretor da Educação a Distância – os dois do MEC –, Carlos Eduardo Bielschowsky e Celso José da Costa. As novas instalações da SEDIS contam com uma central de produções de material didático, estúdio de televisão, auditório com 100 lugares e sala de capacitação para 40 alunos.

A SEDIS conta, atualmente, com um total de 3.800 alunos matriculados em cursos de graduação, sendo cinco de licenciatura e dois de bacharelado. Em 2010.2, serão iniciados 02 cursos de especialização: Gestão Pública Municipal, com 320 alunos, e Mídias na Educação, com 500 alunos. Já em 2011, a precisão é para a abertura do curso de Especialização em Gestão Pública, com 320 vagas.

Os cursos de licenciatura a distância são em Física, Matemática, Química, Geografia e Ciências Biológicas, e os de bacharelado são de Administração e Administração Pública.

FONTE: www.ufrn.br

Número de doutores no Brasil aumentou 278% em 12 anos

O número de doutores no Brasil passou de 2.830 em 1996 para 10.705 em 2008, o que equivale a um aumento de 278% em 12 anos. Foram 87.063 pessoas tituladas nesse período. Nesses 12 anos houve um crescimento médio anual de 11,9 %.
Os dados são resultado da publicação da pesquisa Doutores 2010: Estudos da Demografia da Base Técnico-Científica Brasileira, apresentada hoje (11) no Ministério de Ciência e Tecnologia, Sergio Rezende, com dados da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), além de informações do Ministério do Trabalho. A pesquisa foi apresentada pelo presidente da Capes, Jorge Guimarães.
O estudo mostra um aumento na desconcentração dos cursos. O maior número de doutores foram titulados na Região Sudeste - 67.626 doutores, o que corresponde a 77,7% dos 87.063 dos titulados entre 1996 e 2008. Entretanto houve um crescimento nesse período na Região Nordeste de 2.487%. Em 2006 1,4% dos doutores estavam no Nordeste e em 2006 este número passou para 9,7%
O ministro Sergio Rezende anunciou, em entrevista, que, nas próximas semanas, será criado o Programa Nacional de Integração da Pós-Graduação (Pronip). O programa será uma ampliação do chamado “Casadinho”, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), criado em 2003, que associa o programa de uma região menos desenvolvida ao de uma mais desenvolvida, por meio do intercâmbio dos seus profissionais. O Pronip será uma parceria entre o CNPq e a Capes.
A pesquisa aponta que a maior parte dos doutores brasileiros estão empregados na educação (76,77%), seguido pela administração pública (11,06%), pelas atividades profissionais de ciência e tecnologia (3,78%) e pela saúde (3%)
Segundo Sergio Rezende, apesar de os cursos de pós-graduação no Brasil serem recentes, muito se avançou nos últimos anos. “O primeiro título de doutorado no Brasil foi há 40 anos, mas a maior parte dos doutores formados nos últimos 15 anos estão empregados. Grande parte está nas universidades, mas houve um aumento dos empregados nas indústrias de transformação”, destacou o ministro.
Outro ponto destacado na pesquisa é o aumento do número de mulheres que obtiveram o título de doutor. No período entre 1996 e 2008, 43.228 homens e 42.424 mulheres concluíram o doutorado, mas após 2004 as mulheres deixaram de ser minoria e ultrapassaram os homens. Em 2008, 51,5% das teses concluídas foram de mulheres, enquanto que 48,5% foram de homens.
“Este é um avanço muito grande considerando que, no Japão, as mulheres representam apenas 25% dos doutores formados e na Bélgica, que é um país desenvolvido, corresponde a 33%”, destacou o ministro de Ciência e Tecnologia.

FONTE: Da redação do www.diariodenatal.com.br

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Reitor Ivonildo Rêgo saúda os estudantes

"Homenagear o estudante na data que lhe é dedicada é reconhecer a importância de sua presença na história de cada sociedade em que vive e atua.
Quero, por isso, em nome da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, dirigir o mais caloroso cumprimento a todos aqueles que fazem do estudo um meio e um fim, na busca de seus objetivos, com a certeza de que, da realização das metas de cada um, haverá de resultar o benefício coletivo e o progresso da sociedade como um todo."

Natal, 11 de agosto de 2010
JOSÉ IVONILDO DO RÊGO
Reitor da UFRN

FONTE: www.ufrn.br

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Ranking aponta UFRN como nona melhor do país e 19ª da América Latina

A Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) é a nona universidade mais qualificada do Brasil e a 19ª entre as instituições da América Latina, de acordo com o ranking das melhores instituições de ensino superior divulgado pela Webometrics Ranking Web of World Universities.
A UFRN ficou atrás apenas da Universidade de São Paulo (USP), Universidade Estadual de Campinas(Unicamp), Universidade Federal de Santa Catarina(UFSC), Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) e da Universidade Federal Fluminense (UFF).
Desde 2004, o ranking é divulgado duas vezes por ano, em janeiro e julho, cobrindo mais de 20 mil instituições de ensino superior em todo o mundo. O relatório leva em conta o desempenho global e a visibilidade das instituições na web, incluindo indicadores de pesquisa e qualificação de estudantes e professores.
O Webometrics Ranking Web of World Universities é promovido pelo Conselho Superior de Investigações Científicas da Espanha.

FONTE: www.ufrn.br

terça-feira, 3 de agosto de 2010

INSCRIÇÃO PARA O VESTIBULAR UFRN AGORA É FEITA PELO SIGAA

A partir do Processo Seletivo 2011, os estudantes que desejarem se inscrever no vestibular da Universidade Federal do Rio Grande do Norte deverão fazer esta inscrição através do Sistema Acadêmico de Gestão em Atividades Acadêmicas (SIGAA), o que trará benefícios na integração com a vida acadêmica do aluno. Antes, o aluno se inscrevia através do site da Comissão Permanente de Vestibular (COMPERVE) e os dados eram migrados para o SIGAA.

Com este novo modelo, ao se inscrever, o candidato cria uma senha para acessar uma área pessoal destinada à ele, onde poderá se inscrever quantas vezes desejar, sendo validada apenas a última inscrição cuja Guia de Recolhimento da União (GRU) for impressa e paga. Uma foto de identificação do candidato também deverá ser postada como parte do processo de inscrição.

A proposta de transferência da inscrição para o SIGAA foi iniciativa da SINFO e COMPERVE para eliminar a troca de dados que ocorria entre os dois setores nesta matéria. Com esta integração os seguintes benefícios são obtidos:

- Integração do vestibular com SIGAA possibilitando obter informações do questionário socioeconômico na vida acadêmica do aluno.

- Facilitar o processo de reconvocação feita pelo DAE, tornando-o mais rápido e eficiente.

- Viabilizar o observatório do estudante no SIGAA que será um dos próximos passos da integração. 

FONTE: www.sigaa.ufrn.br

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Entrevista com José Ivonildo do Rêgo, reitor da UFRN


"A maior conquista foi se tornar uma universidade de pesquisa", diz José Ivonildo do Rêgo.
A Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) cresceu nos últimos 15 anos bem acima de qualquer outro indicador econômico ou social do Brasil. Todos os setores da UFRN evoluíram, seja no ensino, na extensão ou na pesquisa. E foi exatamente a expansão na pesquisa que mais enche de orgulho o reitor José Ivonildo do Rêgo. Perto de concluir seu terceiro mandato à frente da UFRN, José Ivonildo ressalta que o papel de uma universidade é contribuir para o processo de desenvolvimento do estado. E segundo ele, nunca a UFRN esteve tão presente nas discussões do estado. Em entrevista exclusiva ao Diário de Natal, José Ivonildo faz um balanço de sua gestão e detalha como a universidade cresceu desde 1995, quando ele foi escolhido pela primeira vez para assumir a reitoria, passando pela reeleição em 1999 e retornando ao cargo maior da instituição em 2007.

Entre 1995 e 2010, a UFRN passou por uma grande expansão em todos os aspectos. Isso foi uma meta imposta quando o senhor assumiu pela primeira vez a reitoria, em 95, ou foi um crescimento natural? O que nós fizemos na primeira gestão foi extremamente importante para a universidade que nós temos hoje. Iniciamos uma expansão com duas preocupações básicas. A primeira foi aumentar a inserção da universidade no estado, sobretudo aumentar a oferta de ensino superior para que os jovens pudessem ingressar na universidade. A média de jovens entre 18 e 24 anos cursando o ensino superior no Brasil está em 14%, enquanto no RN essa média está em 10%. A região Nordeste de um modo geral está abaixo da média nacional, como em qualquer outro índice da educação. Essa foi a primeira motivação. Somos um estado de baixa renda. A população, de fato, não pode estar pagando o ensino privado. Em São Paulo, estado mais rico da federação, 18% dos jovens naquela faixa etária estão na universidade. Lá existem seis universidades públicas, três estaduais - as maiores do país - e três boas federais. Porém, o sistema público de São Paulo responde a apenas 7% das matrículas do ensino superior. Ou seja, por lá mais de 90% das matriculas estão no setor privado. Isso porque as pessoas podem pagar. No caso do nosso estado, devido à baixa renda, o aumento da oferta do ensino superior tem que se dar no setor público. O privado não cresce mais aqui no estado, pois não há mais mercado que possa pagar. Por isso apostamos tanto na expansão. A UFRN detém quase 40% das matrículas de graduação no estado. No mestrado e no doutorado nós respondemos por 90%. Essa instituição tem uma grande responsabilidade no estado.

Como foi possível realizar a expansão sem prejudicar a qualidade do ensino? Essa foi a nossa segunda preocupação. Nós buscamos fazer a expansão para melhorar a própria qualidade da instituição. As pessoas acham que crescer pode significar queda de qualidade. Pra gente (a expansão) foi uma estratégia, um elemento importante na construção da qualidade. Ao trabalhar o crescimento, nós pudemos trabalhar também outros elementos. Um exemplo é que na primeira gestão (1995-1999) nós tínhamos apenas 15 cursos de mestrado e doutorado com 350 alunos. Hoje, nós temos 74 cursos de mestrado e doutorado, com mais de 3,6 mil alunos. Então, na primeira gestão, fizemos uma forte política para o crescimento da pós-graduação. Primeiro, porque basicamente no nosso país é a universidade pública que oferece pós-graduação stricto sensu. Esse é um universo que o sistema privado não consegue penetrar, principalmente porque neste tipo de pós-graduação (stricto sensu) a base é a pesquisa, o que custa caro. E o lucro da pesquisa é dividido com toda a sociedade. Como o setor privado precisa do lucro, esse se torna um segmento que ele não entra. Então, na nossa primeira gestão, implantamos uma política muito clara de expandir a pós-graduação. As contratações dos professores eram dirigidas para doutores e, ao mesmo tempo, para qualificar as pessoas que aqui já estavam.

Se o senhor pudesse citar apenas uma conquista para a UFRN dentro dos três mandatos do senhor na reitoria, qual seria? Sem dúvida o fato de a UFRN ter se tornado uma universidade de pesquisa foi a maior conquista. Isso porque a UFRN sempre foi, desde o início, uma boa universidade de ensino e extensão. Agora, uma instituição com 74 cursos de mestrado e doutorado, em qualquer lugar do mundo, é uma universidade de pesquisa. Soma-se a isso um quadro de docentes de mais de 1,2 mil professores doutores. A grande estratégia foi o crescimento da graduação, mas o foco na pós-graduação para que ela se transformasse uma universidade de pesquisa. Por isso, é que nós conseguimos sair de uma instituição que tinha 11,8 mil alunos e passou para 34 mil e vai chegar a 45 mil nos próximos quatro anos.

E como a UFRN é avaliada hoje, nacionalmente? Na última avaliação que o Ministério da Educação fez em 2008, o chamado Índice Geral de Cursos, que combina a avaliação da graduação e da pós-graduação, nós ocupamos o segundo lugar em todo o Norte-Nordeste. E alguns cursos nossos, da graduação, ficaram na primeira posição do país, como odontologia, engenharia da computação e biomedicina. E muitos outros entre os melhores, como pedagogia e direito. Recentemente, o Ministério da Ciência e Tecnologia selecionou entre as universidades brasileiras que têm maior importância na produção do conhecimento e pesquisa. São 28 universidades selecionadas, entre públicas e privadas, e a UFRN é uma delas. Essas são as maiores conquistas. Crescemos no quantitativo e no qualitativo.

Como o senhor está vendo o processo sucessório deste ano, que conta com duas mulheres disputando a reitoria? Eu acho que é uma coisa natural. Um processo natural nas instituições educacionais. Agora tem uma curiosidade. A minha candidata é a atual vice-reitora Ângela Cruz. A chapa dela é formada por outra mulher. Um amigo meu questionou o fato de serem duas mulheres. E eu respondi: mas rapaz, a vida toda foram dois homens e você nunca reclamou. Agora que são duas mulheres você reclama. O fato de serem duas mulheres é uma coisa natural, mais uma prova da evolução da nossa instituição.

Qual a avaliação que o senhor faz da realização da SBPC na UFRN? Foi um grande evento, muito bem organizado. Foi fruto dessa coisa que nós falamos de a universidade crescer com qualidade. Nós atingimos um nível muito forte de organização e aprendemos a fazer as coisas bem feitas. A Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência é a responsável pelas reuniões. Fizemos um processo muito bem planejado, desde a escolha do tema, que foi uma escolha conjunta. Fizemos uma programação para que todos os espaços desse Campus fossem ocupados de alguma forma. Aproveitamos o máximo as nossas potencialidades. A reunião foi uma grande conquista para o estado. Foi uma ótima oportunidade de a nossa população de um modo geral participar de um evento dessa dimensão. 

FONTE: Diário de Natal